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Síntese entre morte e vida se perfila a nova existência. Silo 1959

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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Direito ao Poder? Ou Poder ao Direito?

Direito ao Poder? Ou Poder ao Direito?

É a concentração de poder, e não; o seu "excesso", o que possibilita a corrupção (desvio de finalidade do Bem Público).

Excesso de poder "leva" à corrupção para quem?
Excesso de poder para quê?

O que funda, gera, fundamenta a Origem do Direito?

O Direito é uma conquista humana inigualável.

Nasce de uma necessidade profunda. A necessidade da Justiça como mecanismo de obtenção para a Paz entre nós, para sentirmos paz em nós.

Porque ao Direito cabe a tarefa de operar, tornar possível, como prática existencial, que a experiência pessoal registra da experiência coletiva.
O Direito não é da esfera da Razão. Como querem nos fazer crer.
É de além mar.

É porque não há Razão que explique a dor e o sofrimento humano que o Sentido do que é de Direito, isto é, do que é certo; portanto um julgamento, se alinha e ganha caldo.
Se admitirmos que o julgamento deveria ter uma finalidade útil e que não há finalidade mais útil que o Bem-Estar de todas as pessoas. Esta poderia ser a garantia da felicidade para todas as pessoas?
Ou seja, o superação de todas as formas de violência está condicionada há uma radicalização da Política.


A "Ética da Polis" se expandiu globalmente.
Caminhamos aceleradamente para um estágio de expansão da consciência que se avizinha pela emergência dos tempos que correm. O Planeta-Mãe Terra não pode esperar; não porque deixará de existir, mas porque nós poderíamos deixar se não ousarmos reconhecer nossa frágil condição humana e com valentia encarar a Imortalidade com a devida seriedade.
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Mas os corruptores de todos os tempos buscam subtrair a essencialidade do Direito com um sopro relativista pueril e perigoso.

O nosso caráter mais profundo e recôndito estala dentro de cada ser humano.

Um sinal tão tímido e frágil, um sinal tão singelo e suave, que parece letárgica e assombrosamente revolver-ser, pouco a pouco, feito a jovem borboleta que, ser, agita no casulo, forçando-o, sem forçar, e se começa por rasgar em vôos aos espaços de infinitos incontáveis mundos...
É a Revolução da Lagarta que está a operar o Direito... E seu próximo salto será uma nova esfera de realidade. Somente a Democracia Direta poderia responder aos tempos que correm?
É nesta sensibilidade que se funda, e não em qualquer "Teoria do Direito", que se queira pensar ser a "Origem do Direito".


De tal sorte que a Lei não é condicionada ao Poder Originário?
O que fundamenta a vigência da legitimidade do Direito não é sua eficácia no Tempo e sim a sua Condição de Origem.

Se a condição de origem fundante for viciolenta, ou seja, se as forças sociais não obtiverem o mesmo grau de liberdade ao findar do contrato, nada terá validado o mesmo, por colocar em dúvida a sua legitimidade (O Bem-Estar de todas as pessoas).

Posto ser equilibrado pensar que o "Contrato Social" tem uma finalidade útil que é a paz entre nós, se queremos acabar com a violência poderiamos começar por organizar núcleos de ação direta não violenta e propor a criação da Semana Municipal da Não Violência...

@semanadanaoviolenciajf2020




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