Postagem em destaque

Síntese entre morte e vida se perfila a nova existência. Silo 1959

Desperta já universo! Não ouves rugir ao homem nos abismos? Desgarra os espaços e contempla como dirige o fogo  e cavalga ao fur...

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Os militontos e seus tontos líderes; ou, o jogo de cabra-cega da Esquerda Liberal


Os militontos e seus tontos líderes; ou, o jogo de cabra-cega da Esquerda Liberal

O sistema político-partidário está armado de maneira a privilegiar a concentração do poder nas mãos de uma minoria “iluminada”. Algo tapado pela “vontade da maioria” que “deve” sobrepor, por haver-se concebido a si mesma o direito ao uso da violência.
Faz crer que o principal valor do partido não é o militante, pobre e incapaz, que necessita de outro que o faça por sua fraqueza de alma, subjugando-se a “seus” tontos líderes, que os guiam às veredas da satisfação de seus desejos de segurança e, por temor, aquilo que acreditam, ilusoriamente, desejar, projetam sobre seus líderes “poderes inimagináveis”
Enquanto siga acreditando que seus sentimentos e seus pensamentos são independentes do meio, enquanto não se dê conta, de que, enquanto militante, não há outro militante que possa “representar” o que sente e o que se pensa, enquanto viver um verdadeiro jogo de cabra-cega, o militante não tomará o partido em suas mãos. O entregará, sempre, na mão dos “melhores”.
Um partido que seja, verdadeiramente, democrático e popular, deve romper todas as amarras que impedem a plena participação de todxs xs militantes na condução das ações do partido.

#democraciadiretaja

Hasta donde sea posible trataré de no repetir lo ya escrito en otros lugares y ojalá pueda esbozar en pocas líneas la situación general que nos toca vivir y las tendencias más inmediatas que se perfilan. En otras épocas se hubiera tomado como hilo conductor de este tipo de descripción una cierta idea de “malestar de la cultura” pero hoy, en cambio, hablaremos de la veloz modificación que se está produciendo en las economías, en las costumbres, en las ideologías y en las creencias, tratando de rastrear una cierta desorientación que parece asfixiar a los individuos y los pueblos.

Diré que quienes creemos en la evolución humana no estamos deprimidos por los cambios sino que más bien deseamos un incremento en la aceleración de los acontecimientos mientras tratamos de adaptarnos crecientemente a los nuevos tiempos.
Los “malos” de hoy son personas con muchos problemas y una gran avidez, pero en todo caso incompetentes para orientar procesos históricos que claramente escapan a su voluntad y capacidad de planificación.
2 . El individualismo, la fragmentación social y la concentración de poder en las minorías
Pero el individualismo lleva necesariamente a la lucha por la supremacía del más fuerte y a la búsqueda del éxito a cualquier precio. Tal postura comenzó con unos pocos que respetaron ciertas reglas de juego entre sí frente a la obediencia de los muchos. De todas maneras esta etapa se agotará en un “todos contra todos” porque tarde o temprano se desbalanceará el poder a favor del más fuerte y el resto, apoyándose entre sí o en otras facciones, terminará por desarticular tan frágil sistema. Pero las minorías han ido cambiando con el desarrollo económico y tecnológico, perfeccionando sus métodos a tal punto que en algunos lugares en situación de abundancia las grandes mayorías desplazan su descontento hacia aspectos secundarios de la situación que les toca vivir. Y se insinúa que aún creciendo el nivel de vida global, las masas postergadas se contentarán esperando una mejor situación a futuro porque ya no parece que cuestionarán globalmente al sistema sino a ciertos aspectos de urgencia. Todo eso muestra un giro importante en el comportamiento social. Si esto es así, la militancia por el cambio se verá progresivamente afectada y las antiguas fuerzas políticas y sociales quedarán vacías de propuestas; cundirá la fragmentación grupal e interpersonal y el aislamiento individual será medianamente suplido por las estructuras productoras de bienes y esparcimiento colectivo concentradas bajo una misma dirección. En ese mundo paradojal se terminará de barrer con toda centralización y burocratismo rompiéndose las anteriores estructuras de dirección y decisión pero la mentada desregulación, descentralización, liberalización de mercados y de actividades será el campo más adecuado para que florezca una concentración como no la hubo en ninguna época anterior, porque la absorción del capital financiero internacional seguirá creciendo en manos de una banca cada vez más poderosa. Similar paradoja sufrirá la clase política al tener que proclamar los nuevos valores que hacen perder poder al Estado, con lo cual su protagonismo se verá cada vez más comprometido. Por algo se van reemplazando desde hace tiempo palabras como “gobierno” por otras como “administración” haciéndose comprender a los “públicos” (no a los “pueblos”) que un país es una empresa.
Por otra parte, y hasta tanto se consolide un poder imperial mundial, podrán ocurrir conflictos regionales como en su momento ocurrió entre países. Que tales confrontaciones se produzcan en el campo económico o se desplacen a la arena de la guerra en áreas restringidas; que como consecuencia ocurran desbordes incoherentes y masivos; que caigan gobiernos completos y se terminen desintegrando países y zonas, en nada afectará al proceso de concentración al que parece apuntar este momento histórico. Localismos, luchas interétnicas, migraciones y crisis sostenidas, no alterarán el cuadro general de concentración de poder. Y cuando la recesión y la desocupación afecte también a las poblaciones de los países ricos, ya habrá pasado la etapa de liquidación liberal y comenzarán las políticas de control, coacción y emergencia al mejor estilo imperial... ¿quién podrá hablar entonces de economía de libre mercado y qué importancia tendrá sostener posturas basadas en el individualismo a ultranza?
Pero debo responder a otras inquietudes que se me han hecho llegar respecto a la caracterización de la crisis actual y sus tendencias.

Silo. Cartas a mis amigos




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Reflexões para A_manhã!!!

Nada se poderia fazer deter a espiral de violência que se sucederam após o 11 de Setembro...


...até que todo o capital se encontre sobre o controle dos trabalhadores, em suas empresas...


...e o poder político, económico e cultural no todo social...

...e não apenas em uma casta, que hoje são os 1% mais ricos...

Macaqueados pelos políticos...

Crises económicas causadas pela fome generalizada, pela maior onda de migração à força da ganância, desde, talvez, a Segunda Guerra Mundial, doenças "misteriosas"... 

E gente intentando salvar o Estado Moderno à qualquer custo...





... e já não importará que se justifique, como se queira, a qualquer tipo de violência...

Nada poderia ter sido feito para se evitar o genocídio. Até que se salte o "Abismo da Sombra da Morte".

"Nada acima do ser humano. Nenhum ser humano abaixo de outro". Silo

#democraciadiretaja

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Temas para aulas de sociologia


Suco do que dá pra tirar do Enem 2019 em sala...
Juro... As questões mais bostas que já vi no famigerado!!!
#reportandoaofuturo
___

Uma Perspectiva Pessoal



Tema: Sociologia do Novo Humanismo: Comunidade como Imanência e Pessoa como Transcendência do SerMundo. Para onde caminha a humanidade?

Tema: Drogas: Entre passado e futuro.

Tema: Movimentos Sociais: Entre as permanências e as mudanças.

Tema: Direitos Humanos: A Liberdade nos Iguala?




1 --- Para quê Sociologia?

Tema: Antecedentes historiológicos para saber (conhecer as partes) e entender (pô-las em contexto) acerca da origem da Sociologia.


Tema: A Ciência tem Intenção? A construção social do conhecimento.

Tema: Perspectivas Sociológicas Interessantes:
-----Marx, Weber e Durkehim – “Os Três Porquinhos” da Sociologia e “suas lambanças”.

-----Escola de Chicago e Escola de Frankfurt (os fandangos)

-----Habermans, Guiddens e Bourdieu (Prometeus de oinhos virados)

-----Boaventura de Souza Santos - Pos-modernidade? Existe? Para quem?



2 --- Cultura Popular, Cultura Erudita e Cultura de Massa nas Redes Sociais: Realidade Virtual ou Realidade em Expansão?

Tema: Afetividades em tempos vaporosos.

Tema: Youtube e a Força dos canais "Curiosos".

Tema: Quando o longe é mais perto que aqui?

Tema: As Redes Sociais e a crise nos paradigmas?

Tema: Comunicação e Construção Social da Existência.


3 --- Morrer é Fato Social?

Tema: A Morte em sua Diversidade Cultural e Religiosa.

Tema: A Rebelião frente o absurdo da Morte.

Tema: “Idosidade”: EnvelheSendo com Carinho.

Tema: Identidade e Violência Religiosa.

Tem: Solidão e Afetividades: "Bulling", Suicídio e Homicídio entre crianças, adolescentes e jovens.


4 --- Democracia como Participação Política, Econômica e Cultural.

Tema: Educar para quê? Entre a Cópia e o Original.

Tema: Viver é Competir para Consumir? “Uma empresa presta serviço...”? Para o quê “se presta” uma “empresa”?

Tema: Quanto vale ou é por quilo? A monetarização do ser humano, a “Uberização” acelerada e fenômeno da “pejotização” do trabalhador brasileiro; ou, a construção do “empresaricaturado terras-brasilis”

Tema: Ideologias em narrativas... “Três MÁQUINAS que farão o reparo...??  Viver é ter Sucesso, Ser Empreendedor?

Tema: Indústrias das Mortes? Símbolos, signos e alegorias de um mundo que se esvai?!

Tema: Ação direta não violenta e desobediência civil.

Tema: Poder! Onde mora? Vive como? Come o quê?

Tema: Darwinismo Social e o Desafio da Humanização

Tema: Desenvolvimento Tecnológico e Desemprego Estrutural

Tema: A Economia Pós-Capitalista se avizinha? Ou é mera ilusão de ótica? Jogo de espelhos?



5 --- Fatores Pessoais e Sociais da violência.

Tema: Da individualização moral à construção ética da cidadania

Tema: Gordofobia - A última fronteira da discriminação social? Ou questão de saúde pública?

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Direito ao Poder? Ou Poder ao Direito?

Direito ao Poder? Ou Poder ao Direito?

É a concentração de poder, e não; o seu "excesso", o que possibilita a corrupção (desvio de finalidade do Bem Público).

Excesso de poder "leva" à corrupção para quem?
Excesso de poder para quê?

O que funda, gera, fundamenta a Origem do Direito?

O Direito é uma conquista humana inigualável.

Nasce de uma necessidade profunda. A necessidade da Justiça como mecanismo de obtenção para a Paz entre nós, para sentirmos paz em nós.

Porque ao Direito cabe a tarefa de operar, tornar possível, como prática existencial, que a experiência pessoal registra da experiência coletiva.
O Direito não é da esfera da Razão. Como querem nos fazer crer.
É de além mar.

É porque não há Razão que explique a dor e o sofrimento humano que o Sentido do que é de Direito, isto é, do que é certo; portanto um julgamento, se alinha e ganha caldo.
Se admitirmos que o julgamento deveria ter uma finalidade útil e que não há finalidade mais útil que o Bem-Estar de todas as pessoas. Esta poderia ser a garantia da felicidade para todas as pessoas?
Ou seja, o superação de todas as formas de violência está condicionada há uma radicalização da Política.


A "Ética da Polis" se expandiu globalmente.
Caminhamos aceleradamente para um estágio de expansão da consciência que se avizinha pela emergência dos tempos que correm. O Planeta-Mãe Terra não pode esperar; não porque deixará de existir, mas porque nós poderíamos deixar se não ousarmos reconhecer nossa frágil condição humana e com valentia encarar a Imortalidade com a devida seriedade.
---
Mas os corruptores de todos os tempos buscam subtrair a essencialidade do Direito com um sopro relativista pueril e perigoso.

O nosso caráter mais profundo e recôndito estala dentro de cada ser humano.

Um sinal tão tímido e frágil, um sinal tão singelo e suave, que parece letárgica e assombrosamente revolver-ser, pouco a pouco, feito a jovem borboleta que, ser, agita no casulo, forçando-o, sem forçar, e se começa por rasgar em vôos aos espaços de infinitos incontáveis mundos...
É a Revolução da Lagarta que está a operar o Direito... E seu próximo salto será uma nova esfera de realidade. Somente a Democracia Direta poderia responder aos tempos que correm?
É nesta sensibilidade que se funda, e não em qualquer "Teoria do Direito", que se queira pensar ser a "Origem do Direito".


De tal sorte que a Lei não é condicionada ao Poder Originário?
O que fundamenta a vigência da legitimidade do Direito não é sua eficácia no Tempo e sim a sua Condição de Origem.

Se a condição de origem fundante for viciolenta, ou seja, se as forças sociais não obtiverem o mesmo grau de liberdade ao findar do contrato, nada terá validado o mesmo, por colocar em dúvida a sua legitimidade (O Bem-Estar de todas as pessoas).

Posto ser equilibrado pensar que o "Contrato Social" tem uma finalidade útil que é a paz entre nós, se queremos acabar com a violência poderiamos começar por organizar núcleos de ação direta não violenta e propor a criação da Semana Municipal da Não Violência...

@semanadanaoviolenciajf2020




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

FALACIOCRACIA PLUTOCRÁTICA

FALACIOCRACIA PLUTOCRÁTICA

Interessante revisitar a história de Clístenes. Ora farsa, ora tragédia.
A História segue desconcertante e maravilhosamente imprevisível.

O Deus da Idade Média foi substituído pelo Deus do Dinheiro.

Se, na Idade Média, a Igreja dizia aos "fiéis" a "vontade de Deus". E diziam que Deus queria uma classe opulenta e o restante poderia ou não, ser feliz depois que morresse. Não sei como uma coisa tosca dessas durou 1000 anos?

sqn. Eu Sei...

Hoje, o Estado Moderno, como excelente Templo de Vendilhões, diz aos "cidadãos" a "vontade da Grana" e, o mais importante dogma é a "democracia representativa".

Nem preciso dizer que assim também o era, no tempo do nosso amigo, Jesus de Nazaré, né?

...

Os “eupátridas” de hoje receberão um golpe certeiro.

Caminhamos para a instauração de uma democracia ateniense planetária.

A Esquerda Liberal vai cair com quem julgam combater.

Fato 1 - Sem polícia, sem Forças Armadas, não há Estado. Sem Estado, não há Capitalismo.

Fato 2 - O Estado Moderno cumpre a mesma função de justificar o uso da violência, e seu monopólio pelos "eupátridas".

Assim, hoje, a verdadeira religião é a da grana e o Estado Moderno seu Templo.

Da mesma maneira que a Igreja sustentou, ideologicamente, a Monarquia; hoje, O Estado sustenta os Capitalistas.

A Grande Religião Professada é do Medo, cuja fé-falsa na Democracia Representativa está a precipitar os movimentos anteriores à instauração da democracia atenisens, aogo, em escala planetária.

Coisa que fica evidente é que nem os Capitalistas acreditam mais necessitar do Estado, senão mesmo, para o controle social via bala. E a Esquerda Liberal acredita que pode "rebocar", dar um "chapisco", "fazer um puxadinho" no Sistema.

Fato 3 - Hoje, 1% da população mundial produz a violência para que o restante fique confinada pelo medo e não ouse vos afrontar.

Fato 4 - Só há Igualdade entre pessoas com o mesmo grau de Liberdade. Quando uma pessoa é mais livre que a outra, não há igualdade; há violência.

Não sou igual aos 1% mais ricos.

Você é?❤️

https://www.todamateria.com.br/democracia-ateniense/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020


¿La motivación correcta de la meditación es la NO MOTIVACION?


Contribución de Isabel Hernández Negrin de Las Palmas de Gran Canaria, España

¿Qué significa motivación? 

Una de sus acepciones es: Cosa que anima a una persona a actuar o realizar algo. 
Efectivamente, cuando decimos que no nos motiva, queremos decir que no nos mueve, no nos anima a hacer algo. 

Entonces, si algo nos anima, nos mueve, ¿podríamos decir que actuamos llevados por el impulso de llegar a algo distinto de mi situación actual?


¿Has escuchado eso de que meditar tiene que ver con estar “aquí y ahora”?


¿Tiene eso que ver con estar motivado por llegar a otro lado, a otro estado, a otra forma de sentirme?


¿No parece contradictorio estar “Aquí y ahora” y querer llegar a otro estado?


Si meditar tiene que ver con estar “aquí y ahora” ¿cómo podría estar meditando con la intención de llegar a otro estado? ¿Quizás meditar implica no intentar estar motivado por llegar a nada distinto de lo que hay en ese momento?


Pregúntatelo tú mismo/a. No hay nada como la propia experiencia para comprobar.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Liberdade: Substantivo Concreto



Na sociedade humana contemporânea, o grau de liberdade é regulado pelo Estado Moderno.
A Liberdade é definida como o Poder de produzir, executar e julgar cada ser humano, segundo os ditames do poder estabelecido.
Acontece que, de tempos em tempos, o poder se converte em mais que um regulador das tensões sociais para transformar-se em instrumento para a satisfação dos desejos de uma casta que não hesita em investir violentamente contra qualquer pessoa que ouse desafiar seus gananciosos interesses.
O Poder, como capacidade bélica assume, assim, a sua única face verdadeira. Como a igualdade é um adjetivo em que nos situamos frente a Alteridade, sempre a comparar-nos uns com os outros, em nossas distintas gradações da liberdade. Uns, são, mais livres que outros.
Assim, Igualdade somente existe entre pessoas com o mesmo grau de liberdade, que se reconhecem por distinção de sexo, grana, poder e prestígio, localizando-nos na hierarquia social, bem como na cadeia alimentar do sistema que, em síntese, devora gentes.
Se uma pessoa acredita que tem MAIS direito que outra pessoa a ter seu desejo atendido, poderia ser que não medisse esforços para forçar a sua vontade ao que considera, por qualquer razão que seja, inferior.
Só há liberdade entre pessoas que se sentem iguais. Entre pessoas que se sentem desiguais impera a violência.
Sentimo-nos desiguais quando acreditamos que as diferenças que vemos entre nós são, mais que reais, são a própria justificativa para a desigualdade no trato entre nós.
...
A essa altura já não adiantará mudar as peças do jogo. Necessitamos redesenhar todo o jogo. Do tabuleiro, passando pelas peças até desembocar em um novo conjunto de regras que, de fato, habilite o ser humano ao futuro.
É o Estado Moderno que mata, pela mão dos políticos.
É o Estado Moderno que polui, pela mão dos políticos.
É o Estado Moderno que sustenta o Capital.
É, portanto, contra o Estado Moderno e seus atores, da direita à esquerda, todos que se creem necessários como tutores de povos inteiros.
Estes são nossos inimigos.
Dizem que me conhecem. Mas se nem mesmo eu me atrevo a me autoafirmar que me conheça; como posso projetar conhecer alguém só pelo que acredito ver?
A violência não começa no mundo lá fora, ela está instalada na incapacidade de reconhecermos nossa Infinitude...
É por isso que somos eternos projetos abertos ao cosmos.🤔

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

EL NEOLIBERALISMO Y LA REVOLUCION TECNOLOGICA. SILO 1989

Los marxistas fueron más sólidos intelectualmente, fueron los más armaditos. Respuestas para todo. Para todo tenían respuestas, y enseguida acusaban, denunciaban las incoherencias. Tenían toda una filosofía de vida, una gran construcción intelectual. Ideas con mucha fuerza.

Ahora han aparecido otros que son una mierdita, gente de mala fe, una pequeñez. También están teniendo respuestas para todo. Y se manifiestan no sólo en el campo político. Es la “mentalidad” que podemos llamar neoliberal. Aparecen hasta en el campo artístico y se expresan. Se expresan en un relativismo vacuo, que pretende hacer creer que todos los demás son fanáticos. Nadie puede tener una idea firme porque es acusado de fanático por los neoliberales y ellos, no… claro. Se nota esta aparición, la de estas “ideas” y actitudes neoliberales. Están ya operando desde hace un tiempo. La década del 80 (entre otras muchas cosas) ha sido la década de la instalación de esta “mentalidad”. No sólo en el campo político.

En el arte aparece el postmodernismo. Y se lo fomenta a través de los medios de difusión, De formadores de opinión. Se fomentan modelos que están siendo seguidos porque son promocionados como valores.

Las épocas tienen un poder hipnótico muy alto. Son “campos” dentro de los cuales se encuentran los individuos. Lo esta época presiona como un poder hipnótico tremendo.

El neoliberalismo relativiza todo. Procura generar un no-compromiso en la gente. Esto, para los otros. Porque ellos, hay que ver como se comprometen con el dinero, con lo que es primario para ellos. Son unos fanáticos de ese valor y todo lo ponen en función del dinero. Ellos, a la par que proponen modelos relativistas para la población, son fanáticos, son fundamentalistas de la guita.

El valor central es el dinero para el neoliberalismo

No se expresa hoy como “no te metás”. Esa formulación de no compromiso pertenece a otras épocas. Eso de que “te van a hacer el coco”, esas cosas que decían por ejemplo en España, eso de que “te influyen, no te dejes influir”, eso es de otra década. Eso decía la T.V. les decía a todos que no hay que dejarse influir. Entonces todos iban y decían lo que decía la T.V. Esas cosas así. Aquello fue un uso débil, una moda de corta duración.

Las formas que hoy usan son más consistentes, más repetidas y variadas. Se filtran más. Los mensajes subliminales del neoliberalismo tienen más llegada, más alcance.

El neoliberalismo tiene arraigo en la historia. Viene de atrás en el tiempo y se remoza. Está ligado a un modo de producción, a la organización urbana de las sociedades, no es una moda como cambiarse una ropa por otra. Es un modelo de sociedad el que propone el neoliberalismo. Tiene cuerpo. Es ideológicamente inconsistente y por eso lo despreciamos, pero es todo un armado. Pero no es inconsistente para la gente, que no sabe dónde está parada.

Ellos se meten en todo, en todos los campos de acción humana y dicen lo que hay que hacer.

Ellos son (dicen) “la realidad misma”. Son los que pueden ver la realidad tal cual es y proceden desde allí. Es un desatino que tiene eficacia para confundir.

“La realidad es lo que nosotros decimos” es una formulación que nunca harían aunque dan eso por supuesto. Son pesados los neoliberales. Su construcción es firme.

En materia de educación ya no son tan torpes como para pegarle a la gente, ahora presentan sus ideologemas dentro de criterios como la elasticidad de la educación: “hagan como quieran”.

“Tiene libertad de trabajo”, dicen. “Pueden ir a la compañía A, B, o C”. “¿Y si no encuentro trabajo en la compañía A, B, o C ?”.”Entonces, no es competente. Debería ir al sicoanalista. Está traumatizado. No se adapta a la sociedad moderna, dinámica y de libre competencia. Exitosa”.

Son formalmente democráticos, no son gritones. Tiene modales más suaves. Se forman en las compañías, los departamentos de relaciones humanas les enseñan, hacen cursos. Es un modelo completo. Los amigos están dentro de la empresa, viven en determinados barrios, se rodean mutuamente.

El problema que tiene ese “armado”, esos modelos, el problema para ellos, es que están des-referenciados, luego se estancarán y comenzarán a retroceder. Ellos desreferencian y la gente está pensando: “finalmente, y ¿qué hay que hacer?”

Ya lo diremos. Ellos respetan el dinero, nada más.

Hay una estructura. Si el valor central es el dinero y eso falla, va a ser un aquelarre. No hay cómo arreglarlo, se cae todo lo que está por sobre esa base y la base misma. En otros casos, donde vemos actuar ideologías, ellos mismos prevén su adaptación a nuevas situaciones. Pero en el caso del neoliberalismo, no.

Si no hay dinero no funciona. Todo se cae, no una parte.

Es un armado de mala fe que oculta el valor central. No son malos traductores de la época, no. Proceden a sabiendas, respondiendo a ese valor central y no haciéndolo explícito.

No son los conservadores de antes. Los neoliberales no se entienden con los viejos conservadores. La estereotipia del enfoque sociológico les confunde, pero no son los mismos. Es, el neoliberalismo, un subproducto del proceso pero tiene otra cualidad.

En las sociedades lentas, casi quietas (como la latinoamericana), se les puede ver como un continuismo remozado, pero en las sociedades más dinámicas las diferencias saltan a la vista. Por ejemplo están francamente en contra de las religiones, son militantes activos del paganismo. Y de todos sus valores.

Cuando llega, por ejemplo, Nancy, con su maridito que es un ejecutivo joven, al barrio nuevo que se ha levantado cerca del complejo industrial, las reciben en el barrio las mujeres de los ingenieros y colegas de su marido y la incorporan al ritual social que comparten. Es invitada a fiestas, a reuniones, a juegos, se procura integrarla a los valores del grupo.

Y Nancy escucha Mozart. Escucha Mozart porque lo escuchaba su madre que era loca. En un cassette viejo, amarillento, desteñido, escucha a Mozart.

Esto alarma a las mujeres del barrio. Consultan con su maridos y le aconsejan acudir al sicólogo del barrio. ¿Cómo es posible que escuche a Mozart? ¿Cómo si es la mujer de un ingeniero joven que tiene un ingreso de 1.000 dólares semanales? ¿A qué viene eso? No está en el contexto.

Es capaz, Nancy, de no ir a una reunión social por escuchar a Mozart! es neurótica. No cabe duda. Fija. Y sus vecinos hacen un arreglo, una táctica. “Hoy voy yo, mañana vas tú, pasado otra”.

Estas acciones no aparecen como algo compulsivo, se presenta como ayuda. Y ayudan. Y finalmente logran que Nancy acepte la basura que está de moda en el grupo. Hasta que resulta integrada y feliz.

Es un proceso engañoso. Tiene cuerpo y va correspondiendo con un proceso de la sociedad. Así que no es algo suelto, es elaborado, tiene su desarrollo y una finalidad. Genera modelos por que es un comportamiento exitoso.

Así se van dando las cosas.

Con esos neoliberales nos tenemos que enfrentar.

Y eso va ganando otras capas de la sociedad. No queda sólo entre los ejecutivos de la “cómpany”. Si quedara allí sería lo de menos. Pero afecta hasta capas humildes que están lejos de vivir como ellos viven, pero a los que llegan los comportamientos y valores de la capa dirigente. Esto es posible en estas épocas por la masividad de los medios de difusión.

También afecta a las nuevas generaciones, que es otro “corto” sociológico. Dejemos de lado a qué estrato social pertenezcan esas generaciones. Tomemos el “corte” temporal. Esas nuevas generaciones también son afectadas.

Afecta a las capas populares y afecta a las nuevas generaciones sean de la capa social que sean.

En el Este socialista esto no ocurre. Pero la intención es introducir estos valores. La apertura producida por la Perestroika abre un flanco para que ingresen a los países socialistas todas las excrecencias de Occidente, incluida la droga.

Cada vez más, esto se va mundializando. Humanamente no valen nada. Están en crecimiento, pero son vulnerables a un ataque de tipo sicosocial. Esto no lo esperan.

Ellos dicen que están de acuerdo conque la gente difunda sus ideas, toleran la divergencia, etc. Pero a nosotros no nos toleran. “Todos los demás, sí. Ustedes, no!”.

En estas latitudes (Latinoamérica) no se nota tanto, todavía, el avance de esos planteos, pero se va notando, Japón, Europa, USA son los baluartes de los militantes del sin-sentido. Es su última carta.

No sabemos cuánto tiempo durará. Es un modelo de sociedad que ha tenido sus logros, pero no por su esquema económico. Ellos atribuyen su éxito al modelo económico que tan inteligentemente han puesto en marcha, pero no es así. Ese modelo económico es bastante torpe.

Acá es otro el problema. Su modelo económico ha funcionado pero por la revolución tecnológica. Ese es el tema. Esa es la cosa (la revolución tecnológica) que no había sido prevista antes de que ocurriera. Ni por ellos ni por otros fue prevista. Nadie lo previó. Aquí ha venido la inteligencia de la ciencia y de la tecnología a transformar el mundo, a lograr con poco esfuerzo altísimos beneficios y se ha producido y volcado la tecnología en los centros que tenían disponibilidad económica para realimentarla. Y ésto ha revitalizado esquemas que, efectivamente, en cuanto tal, estaban periclitados. Ese es el tema. Es la incidencia de la revolución tecnológica la que ha revivido los muertos. Este es el problema.

Tiene enorme vigor la revolución tecnológica: tiene potencia y sus medios de difusión y su desenvolvimiento económico generan transformación y generan dinero. La revolución tecnológica genera bienes de consumo, confort y guita. No lo han generado sus esquemas económicos o sus planes económicos. Y ahora aparecen ellos, los neoliberales, a atribuirse los éxitos.

Ellos son unos cretinos y el mérito del cambio está en la revolución tecnológica. Una gran revolución en marcha, que, de ningún modo, ha terminado. De ninguna manera a terminado. Es una revolución en marcha, que tiene sus “mencheviques”, sus “bolcheviques”… Ya veremos que fracción de la revolución tecnológica es la que va a manotear la cosa.

Recién se está desarrollando la revolución tecnológica y ellos son los beneficiarios directo porque estaban en la posición justa, estaban justo en el lugar en que les cayó encima. Justo cuando su esquema capitalista estaba muerto. Esa es la sorpresa de muchísima gente en el mundo, que esperaba la crisis inminente del capitalismo, que esperaba cambios en la dirección hacia el socialismo y ha visto estupefacta el retroceso, la reaparición de los viejos esquemas. ¿Cómo puede pasar esto? se preguntaban. Es la revolución tecnológica la que altera todo el juego, la que altera todas las previsiones. La revolución tecnológica.

Este fenómeno que llamamos revolución tecnológica es hijo de la ciencia. Es hijo del trabajo de generaciones y generaciones, es hijo del conflicto social, es hijo de pueblos enteros que han puesto el lomo para sostener universidades e investigaciones.

Esto es una continuidad, un proceso histórico. Y es una vergüenza que se lo apropien y se lo atribuyan a sus perimidos esquemas económicos.

Los científicos, los técnicos, por la índole misma de su trabajo, no pueden direccionar el uso social de su trabajo. Esto lo hacen los dirigentes sociales.

Consideremos una sociedad robótica. Son inimaginables las derivaciones sociales que pueden tener. Inimaginables. Y vamos en esa vía.

La tecnología puede llegar a un desarrollo extraordinario y los usuarios ser reducidos a idiotas.

Pero el ser humano tiene muchas potencialidades, tiene una conciencia muy amplia, tiene un gran futuro y va a superar los nuevos condicionamientos. Así ha ocurrido y volverá a ocurrir, aunque la fascinación, el poder hipnótico que tiene el mundo actual, la época que vivimos, no nos deje ver el modo de rebelión.

Hay que pensar cómo. Hay gente que está pensando: “obreros trabajando”.

Nosotros ya contamos con armas que debemos difundir y empleos a fondo, como el conocimiento de uno mismo y la atención. Un gran poder es el que dan estas herramientas para enfrentar la hipnosis del sistema. Un gran poder.