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Síntese entre morte e vida se perfila a nova existência. Silo 1959

Desperta já universo! Não ouves rugir ao homem nos abismos? Desgarra os espaços e contempla como dirige o fogo  e cavalga ao fur...

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Síntese entre morte e vida se perfila a nova existência. Silo 1959

Desperta já universo!


Não ouves rugir ao homem nos abismos?


Desgarra os espaços e contempla como dirige o fogo 

e cavalga ao furacão!


...Desde sua solidão ascendente percebe o ritmo dos cantos,últimos cantos, nebulosa hecatombe de mundos velhos.


As cidades e os montes pesados encerram esperanças e titãs.


Há pulverizado com sua voz o carro dos deuses, arranca dos usurpadores a condução do orbe, bebe a eternidade.

Fulgor imenso de céus e de sóis; quietude de terra morta; velocidade de raio em um todo crescente. Presto para incendiar um mundo, agachado para lançar em cataclismo póstumo a essa convulsionada selva emaranhada por gritos e por prantos.

Crispa a terra suas montanhas geladas em defesa de si, teme a mudança, a despida revolução porque haverá perdas para a velhice.

O eco de mercadores e messias se transforma em pálido clamor... Não podem ajuntar forças porque só conhecem a mentira!

Armas e armas descarregam as milenárias civilizações. Como criar alegria sem tristeza, como criar sem destruição?

Duas lágrimas caem de seus lagos azuis, a lua já não reflete neles porque estão mortos. O sol não ilumina... À sua volta penumbra. Em suas mãos uma ave com fumo ainda das cidades fumantes...

Mas agora daquelas terras fecundadas por lágrimas britam novas inteligências e corpos de bronze.

Cada homem e cada mulher são criadores do mundo, de seu próprio mundo.

Não há destino, só existe o presente eternizado pela vontade.

Resultado de duas formas de pensamento clareia o novo ideário.

Sínteses entre morte e vida se perfila a nova existência.

Hei aqui ao Homem despossuído de angustia respirando e bebendo eternidade!

Hei aqui à ave despregada suas asas em sinfonia de liberdade ascender e ascender mais alto ainda que as vermelhas esferas... mais alto!, ascender e ascender até a luminária enorme de si mesma.

"São legiões de seres, plêiades sublimes habitando um novo cosmos que eles mesmos e sem redenção de ninguém hão construído e ordenado".

Fragmentos do livro Imbecis! de Silo


Síntesis entre muerte y vida se perfila la nueva existencia. SILO 1959
¡Despierta ya universo!
¿No oyes rugir al Hombre en los abismos?
¡Desgarra los espacios y contempla cómo dirige el fuego y cabalga al huracán!
...Desde su soledad ascendente percibe el ritmo de los cantos, últimos cantos,


nebulosa hecatombe de mundos viejos.
Las ciudades y los montes pesados encierran esperanzas y titanes.
Ha pulverizado con su voz el carro de los dioses, arranca de los usurpadores l
a conducción del orbe, bebe la eternidad.
Fulgor inmenso de cielos y de soles; quietud de tierra muerta; velocidad de rayo
en un todo creciente. Presto para incendiar un mundo, agazapado para lanzar en
cataclismo póstumo a esa convulsionada selva enmarañada por gritos y por llantos.
Crispa la tierra sus montañas heladas en defensa de sí, teme el cambio, la despiadada
revolución porque habrá pérdida para la vejez.
El eco de mercaderes y mesías se transforma en pálido clamor... ¡No pueden aunar
fuerzas porque sólo conocen la mentira!
Armas y armas descargan las civilizaciones milenarias. ¿Cómo crear alegría sin tristeza,
cómo crear sin destrucción?
Dos lágrimas caen de sus lagos azules, la luna ya no refleja en ellos porque ha muerto.
El sol no ilumina... A su alrededor penumbra. En sus manos un ave con humo aún de las
 ciudades humeantes...
Pero ahora de aquellas tierras fecundadas por lágrimas brotan nuevas inteligencias y
cuerpos de bronce.
Cada hombre y cada mujer son creadores del mundo, de su propio mundo.
No hay destino, sólo existe el presente eternizado por la voluntad.
Resultado de dos formas de pensamiento clarea el nuevo ideario.
Síntesis entre muerte y vida se perfila la nueva existencia.
¡He aquí al Hombre desposeído de angustia respirando y bebiendo eternidad!
He aquí al ave desplegadas sus alas en sinfonía de libertad ascender y ascender
más alto aún que las rojas esferas... ¡más alto!, ascender y ascender hasta la luminaria
enorme de sí misma.
"Son legiones de seres, pléyades sublimes habitando un nuevo cosmos, el cosmos que
 ellos mismos y sin redención de nadie han construido y ordenado".

FRAGMENTO DEL LIBRO ¡IMBECILES! DE SILO

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